Olimpíadas de Tóquio: conheça os atletas que disputam medalhas nos jogos

 

Surfista cearense Silvana Lima é um dos destaques da delegação brasileira em Tóquio. (Foto:Divulgação/Rede do Esporte)

Dez atletas cearenses ou radicados no estado fazem parte da delegação brasileira na Olimpíada de Tóquio. Divididos em nove modalidades, eles disputam medalhas nas competições, cuja abertura aconteceu na manhã dessa sexta-feira, 23. Veja o perfil dos cearenses que estarão em Tóquio.

Atletismo

  • Ana Cláudia Lemos - Revezamento 4 x 100 metros

A corredora já foi recordista dos 200 metros rasos no Brasil e na América do Sul, além de ter integrado o time que ganhou o Sul-Americano de Atletismo no revezamento 4 x 100 metros, em Guayaquil (Equador), categoria na qual irá competir em Tóquio em sua segunda olimpíada (A primeira foi em Londres/2012). Ela nasceu em Jaguaretama, região do Jaguaribe e entrará em ação nos jogos no dia 5/08.

  • Laila Ferrer - Arremesso de Dardo

Nascida em Pacatuba (SE), cidade homônima no Ceará, Laila é radicada em Fortaleza, onde cursou Educação Física e, aos 25 anos, começou no arremesso de dardo. Em maio deste ano, ela levou o ouro no Sul-Americano de Atletismo. Ela competirá nos jogos a partir do dia 3/08.

Handebol

  • Adriana de Castro
Adriana é natural de Fortaleza e, atualmente joga no Balonmano Bera Bera, da Espanha. Ela é ponta-direita na seleção nacional de handebol e marcou três gols no empate em 24 a 24 diante do Comitê Olímpico Russo em partida realizada na noite desse sábado.

Hipismo
  • Marlon Zanocelli
Nascido em Imperatriz (MA), Marlon viveu dos 6 aos 18 anos no Ceará. Morando atualmente na Bélgica, é campeão Pan-Americano da categoria (Lima/2019) e o sétimo melhor cavaleiro do mundo pela Federação Equestre Internacional (FEI). Ele competirá nos Saltos Individuais (31/07) e por Equipes (6/08).

Natação
  • Luiz Altamir - Revezamento 4 x 200
Nascido em Boa Vista (RR), Luiz Altamir é radicado em Fortaleza. Com ouros no Pan Americano de 2019 e no Mundial de 2018, no revezamento 4 x 200 metros, ele competirá na mesma modalidade em Tóquio em sua segunda olimpíada nessa terça-feira (27). A primeira participação foi em 2016, no Rio de Janeiro.

Surfe
  • Silvana Lima
Natural de Paracuru, Silvana começou no surfe aos 7 anos, motivada pelos irmãos, que já praticavam o esporte. Em 2020, votação de jornalistas especializados, promovida pelo jornal O Globo, apontou Silvana como a maior surfista da história do Brasil. Na noite desse sábado (24), Silvana se classificou para as oitavas de final e ás 22h desse domingo (hora de Brasília) vai encarar a portuguesa Teresa Bonvalot.

Tênis
  • Thiago Monteiro
Morando atualmente em Buenos Aires, Thiago Monteiro nasceu em Fortaleza em 1994. Chegou a ser o segundo melhor tenista do mundo e do Brasil e em ambos os casos na categoria juvenil. Ele ainda disputará a olimpiada nas duplas, já que no simples foi eliminado pelo alemão Jan-Lennard Struff.

Triatlo
  • Vittória Lopes
Filha da nadadora Hedla Lopes, Vittoria tem uma prata individual e um ouro no revezamento misto, nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Em Tóquio, competirá nas mesmas categorias.

  • Manoel Messias

Manoel Messias se qualificou para os jogos de Tóquio ao levar a prata na Copa do Mundo de triatlo, na etapa do México. Ele compete nas categorias individual e revezamento misto.

Vôlei de Praia

  • Rebecca
Natural de Fortaleza, Rebecca teve carreira no vôlei de quadra antes de passar à modalidade disputada na areia. Na bagagem para Tóquio, leva um ouro nos Jogos Sul-Americanos e um bronze no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, ambos em 2019. Com a dupla Ana Patrícia, ela estréia no dia 25 contra o Quênia.

Historicamente, a modalidade em que o Ceará tem destaque nos Jogos Olímpicos é o vôlei de praia. São quatro medalhas do Estado neste esporte, com três atletas.

Um dos maiores nomes da modalidade é Shelda Bedê, que em dupla com a carioca Adriana Behar teve mais de mil vitórias. Em Sydney (2000) e Atenas (2004), elas conquistaram duas medalhas de prata.

Márcio Araújo, em Pequim (2008), também tem uma prata olímpica. Ele perdeu a final, com o parceiro Fábio Luiz, para a dupla estadunidense Roger e Dalhausser.


Por fim, a dupla Larissa França e Juliana Silva, apesar de não nascidas no Ceará, fizeram carreira no Estado. Elas participaram em Pequim, em 2008, ficando em quinto lugar: uma lesão tirou Juliana do torneio e, com uma parceria improvisada com Ana Paula, Larissa não conseguiu um avanço maior na competição. Em Londres (2012), porém, elas chegaram às seminifinais, perdendo para as estadunidenses Kessy e Ross. Na disputa do terceiro lugar, levaram o bronze em cima de Xue e Zhang, da China.

Fonte: O Povo

Comentários